1 2 3 4

quarta-feira, 28 de novembro de 2007

7

Ontem foi um dia horrível. Felizmente não me lembro de quase nada.

Resumo: de manhã esteve a Shuly. Mamas grandes mas arrebitadas, mulata baixa, meia tansa e grossa, olhos verdes. Já uma vez lhe tinha tirado as mamas para fora, pele lisinha, daquelas peles que fazem um homem perder a cabeça. Mostrei-lhe montes de pequenos filmes porno, daqueles de dez segundos. Quando eu não os deixava chegar ao fim ela reclamava. Apesar de morar longe como Bagdade trocámos de números de telefone. O acordo firmado, falta ver se a paciência o deixa concretizar.

A J. e a irmã estiveram aqui ao meio dia. Apesar de a J. estar perfilada e operacional ando louco para me atirar à mana mais nova. Já lho disse. A mana mais nova apenas perguntou: "E a minha mana?!" Disse-lhe que apesar de gostarmos um do outro eu não sou namorado de verdade da mana dela. Respondeu que ia pensar. Mas parecia mais surpreendida do que convencida. Com as mulheres tudo é possível.

Na verdade queria aproveitar uma viagem de quinze dias da J., entretanto anulada possivelmente para Janeiro, à Ilha de São Tomé para me degustar com a caçula. Ou tenho paciência de esperar até Janeiro, o que indicia pouca paixão, ou actuo num plano muito mais arriscado e delicado: solicitar o sangue frio da caçula para tal cumplicidade.

Ao fim da tarde esteve a Dave. Fomos para as conversas do costume: ela a pedir-me um filho e eu a pensar no cu da Tê. E nas mamas da Dave, claro. Valem alguma da maçada. A Dave é uma mulata castanha, mais para o cajú do que para o chocolate. Há anos que dura essa história de amassos e masturbação mútua. Agora começou com a história de que quer um filho. E fala a sério. Qualquer dia minto-lhe e digo-lhe que sim.

E a Al apareceu como nas últimas três semanas por volta das 18:00 a pretexto da encomenda dela impondo os seus gestos e clamores de sargenta cor de areia da praia. E afinal desbobinou a vida dela, em sessões de duas horas diárias. Está a usar a tática da habituação e do enturmanso. E eu a conquistá-la sem vontade nenhuma, à procura dos seus pontos bons, que diabo!, há-de tê-los!

Escrever a vida leva tempo e mal sobra tempo para viver quanto mais para escrever a vida.

O douto reflexo que em espelhos explode impõe-me a pergunta: tirando a J. - vossa semi namorada oficial -, as outras, a mana semi cunhada, as duas mulatas de busto cajú e a Al cor de areal, estão todas perfiladas?

Todas?! Isso era não contar com a minha dimensão humana. Fazer do falhanço forças. Aliás, de tanto lançar o barro à parede, às tantas tornas-te especialista nisso e não dás o passo seguinte. O que é muito sensato na maior parte das vezes.

Ainda que a custo acabei o dia nu e cheiroso numa cama lavada, tinha sonhado com o cu da Tê desde a noite anterior e agora estava ali, a discutir ao telefone!, porque o cabeleireiro!

Não me surpreendi quando me vi a combinar uma saída com a MZ para hoje. Hoje?!
Isso é outra história.


8

Sem comentários:

Terça-feira, 27 de Novembro de 2007

1
Um blog. Um blog de abertura.
Pouco há a dizer num blog. É mesmo impossível num blog contar a vida como ela é. Há muito de intervenção de um narrador e o narrador leva as palavras para onde ele quer, ou para onde ele consegue. O texto ganha autonomia e o narrador faz falhar.
1 2 3 4

Arquivo do blogue

You

Estadisticas y contadores web gratis
Estadisticas Gratis